quarta-feira, 10 de fevereiro de 2016

REINÍCIO DA CATEQUESE 2016

A catequese na matriz N. Sra. Paz reiniciou neste domingo 07/02/2016 às 9h30 no salão paroquial, com todas as turmas juntas. O padre José Eduardo Ferreira falou para os catequizandos (crianças e jovens) e os catequistas sobre o significado e a importância da missa. 
(Fotos tiradas pela Catequista Cida)
Desde o princípio, Deus nos ama e fala conosco por meio da cultura de cada tempo (bandas, dinâmicas, etc.), porque quer estar perto de nós. Mas nós nos afastamos de Deus, o que pode parecer bom por um tempo, mas na hora da dificuldade (do sufoco) é a Ele que recorremos.
Assim, compreendemos que o modo de ser feliz é estar unido a Deus, por meio de ações, de Orações, da Confissão, da Eucaristia e dos demais sacramentos. É esse o sentido da catequese e da Igreja: fazer discípulos seguidores de Jesus (cf. Mt 28,19-20), “Caminho, Verdade e Vida” (Jo 14,6). 

Foi uma bela catequese para todos nós!


“A catequese reiniciou hoje e o Catequista de hoje foi o nosso padre. Que catequese maravilhosa! E um ponto forte foi pedir a participação da missa das 11:00 e quando diz que Jesus é luz que necessitamos para termos uma vida de alegria, paz e conquista e nos convida para sermos discípulos na vida de nossos irmãos!” (Catequista Cida)
a
Além disso, na Missa das 11h, tivemos a Apresentação Solene dos Catequizandos  na Igreja (turmas iniciadas em 2015), marcando o início da etapa do catecumenato (fase de ensinamento mais intensivo da Palavra de Deus). O padre chamou pelo nome os catequizandos, que entraram na Igreja em procissão e se colocaram nos lugares reservados. Segue-se o rito, com o Diálogo, as Orações próprias e o Comprometimento dos catequizandos, catequistas e comunidade.

DIÁLOGO*
Padre: - Que pedes à Igreja de Deus?
Candidato: - A fé.
Padre: - E essa fé, o que te dará?
Candidato: - A vida eterna.
...
Todos: Bendito seja Deus para sempre!

Após o rito, os catequizandos foram acolhidos pela comunidade com uma salva de palmas. E ao final da Missa, o padre juntou todos para uma foto. ;)

* retirado do RICA (= Ritual para Iniciação Cristã de Adultos)

segunda-feira, 1 de fevereiro de 2016

Tema 6: O mistério da Santa Missa



(Material preparado por Vinícius Teodoro Vilela para o Encontro de Formação para Catequistas em 29/08/2015)

“O próprio Deus não pode fazer uma ação mais sagrada e maior que a celebração da uma Santa Missa” (S. Afonso Maria de Ligório)
Figura extraída da internet *
è O mesmo sacrifício cruento da cruz, realizado sobre o altar de forma incruenta
è Memória= Lembrança
è Os quatro fins da Santa Missa: Adoração, Ação de Graças, Propiciação (reparação), Impetração (súplica).

I. As partes da celebração da missa
RITOS INICIAIS
. Procissão de entrada
. Saudação inicial
. Ato penitencial
. Hino do glória
. Oração da coleta

LITURGIA DA PALAVRA
Primeira leitura (geralmente do Antigo Testamento)
. Salmo Responsorial
. Segunda leitura (sempre das epistolas dos apóstolos)
. Evangelho
. Homilia
. Credo
. Oração universal ou dos fiéis

LITURGIA EUCARÍSTICA
. Preparação das oferendas sobre o altar
.“Orate fratres” (Recebe o Senhor por tuas mãos este sacrifício, para a glória do seu nome, para o nosso bem e de toda a Santa Igreja)
. Oração sobre as oferendas
. Prefácio
. Oração eucarística
. Rito de comunhão
. Comunhão
. Oração depois da comunhão

RITOS FINAIS
Benção final
. Despedida
. Procissão de saída

II. Preparação para a Santa Missa
É de suma importância preparar-se antes que a missa comece, para bem participar dela com piedade, recolhimento, amor e atenção ao mistério que se celebra, pois é a própria pessoa de Nosso Senhor Jesus Cristo que nos fala pela palavra, por ser a própria Palavra eterna do Pai, e se entrega totalmente anos sobre o altar, pois se encarnou para nossa salvação. Deus não coloca incenso em carvão apagado.


Ação de graças depois da missa
Ficar uns instantes depois que acaba a santa missa para amor a Jesus que se faz presente em nosso interior por seu sacramento salutar e silencioso. Dentro em nosso peito está Aquele que o universo inteiro não pode contem, e que por sua vontade divina, sua bondade e sua caridade eterna quis esconder sua majestade divina e habitar em nós com aparência de pão. Esse é o momento de agradecer-lhe essa que é a maior de todas as graças, poder recebe-lo no Santíssimo Sacramento, e pedir-lhe a graça de amá-lo mais ardorosamente, bem como todas as outras graças das quais se necessita. Lhe devemos amor, pois amor com amor se paga.
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* Figura extraída da internet: http://informacaoliturgica.blogspot.com.br/2015/03/divisao-da-santa-missa.html em 01/02/2016

Tema 5: Metodologia Catequética

(Material preparado por Rossana Suzuki para o Encontro de Formação para Catequistas em 22/08/2015)

Para compreender a metodologia catequética, é importante considerar os seguintes elementos de todo o processo:
1)      Interação
2)      Mediação
3)      Planejamento
4)      Método e indicações metodológicas
5)      Temas
6)      Dinâmicas de estratégias
Fonte: livro Metodologia catequética, de Pe. Paulo Gil. Ed. Vozes, 2007

1) INTERAÇÃO NA CATEQUESE
O que é interação?
É mais do que um ambiente agradável... (cf. p.12).
É uma maneira recíproca de comunicação, troca e reciprocidade, um diálogo que leva a Palavra de Deus.

De que forma ocorre a interação na catequese?
ETAPAS: Contato imediato à Contato ativo (para decifrar a mensagem) à Apropriação da mensagem
CAPACIDADES HUMANAS: Conhecer, Relacionar-se, Amar.
“Através de mediações, a pessoa revela o que pensa,
o que sabe, o que faz e o que pode fazer.” (p. 16)

2) MEDIAÇÃO NA CATEQUESE
Na mediação deste caminho de fé, o catequista leva a mensagem de Cristo e intervém nas dúvidas, com palavras, gestos e atitudes;
        “Falar de Jesus e fazer o encontro com Ele é interação.
        A catequese tem a missão de motivar os catequizandos a uma livre identificação com Jesus Cristo.” (p. 23)
        “Através de mediações, a experiência pessoal de cada catequizando torna-se experiência de fé.
        Diante de um acontecimento partilhado no encontro de catequese, o catequista aproxima os catequizandos das mediações (Bíblia, imagens, figuras, mensagens e orações) [e também pelo catecismo e documentos]. Por escolha livre e consciente, cada catequizando passa a viver sua própria experiência na fé.” (p. 24)

3) PLANEJAMENTO NA CATEQUESE
        O que é planejar? “É pensar a ação... Depende de uma reflexão, pois não agimos sozinhos” (p. 51-52).
        A mística do planejamento: “garante a atitude de escuta da Palavra de Deus, iluminando o olhar sobre a realidade local” (p. 61)
        Por que planejar? Porque ajuda a trabalhar com mais segurança, favorece o desenvolvimento do trabalho em grupo, ajuda a estabelecer prioridades; Porque o catequizando é um ser humano que precisa ser: acolhido, amado, orientado e educado na fé; motivado para o acolhimento do projeto de Deus na sua vida; despertado para o apelo à conversão e ao compromisso cristão” (p. 64)

4) MÉTODO = Pedagogia de Jesus (Lucas 24,13-35)
        Aproxima-se = atrai e liberta, dialogando com o seu povo; apelo à conversão. (Gn 9,1-2. 9-11; Gn 12,1-3. 15,1. 17, 1-8; Ex 3,1-15; 1Sm 3,1-21; Jr 1,4-10; Lc 24,15-17)
        Prepara: escolhe os seus seguidores e ensina, partilhando o seu amor, na vida comunitária. (Dt 8,5; Is 6,1-10; 9,1-6; 26,1-12; 40,1-5; 61,1-3; Jr 3,14-15; 9, 22-23; 11,1-8; 12,1-17, 31,31-34; Ez 34,1-10; Mt 10,5-20; Mc 3,13-19; Lc 5,1-11; Jo 15,9-17; Lc 24, 25-27.30)
        Confirma: envia os discípulos a missão, rumo a uma sociedade justa e solidária. (Ez 34,11-31; Mq 5,1-3; Zc 9,9-10; Ml 3,13-21; Mt 3,13-17; Lc 24,31-33)

TAREFAS FUNDAMENTAIS DA CATEQUESE
        Favorecer o conhecimento da fé: “experimentar o gosto de viver e amar” (p. 42)
        Iniciação litúrgica: “catequese como educação da fé e a liturgia como celebração da fé” (DNC 120);
        Educar a consciência: “também as atitudes, o espírito e o projeto de vida segundo Jesus Cristo” (p. 45);
        Ensinar a rezar: “atitude orante e contemplativa do Mestre” (p. 45);
        Educar à vida comunitária: simplicidade e humildade, atenção aos mais afastados, correção fraterna, oração comum e perdão mútuo (cf. Mt 18,3-22, DGC 86) e o amor fraterno (Jo 13, 34);
        Educar para a missão (Lc 15,3-7; Mc 6,7-13; Mt 14,13-21; Mt 10,16-18.32; Mt 7,7-11; Mc 13,9-11; Mc 10, 28-30)
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Anexo 1: "Catequese, caminho para o discipulado"
Os seus corações se abrasavam,  voltaram a voz do Mestre a escutar: Jesus se pôs com eles conversando, de novo a esperança fez brilhar!
Hoje nós estamos nessa estrada, caminho para o discipulado! Vamos espalhar boa notícia: o Mestre está conosco ao nosso lado!
Quando Ele fala, e esclarece, quando o Mestre vai partir o Pão, se faz o Reino, é catequese, é motivo pra Celebração!

Assim então seus olhos se abriram, voltaram o rosto Dele a contemplar: O Mestre se revela na partilha e a fé em seus amigos faz voltar!
Hoje nós estamos nessa mesa: partilha, vida, força e salvação, Retirar de nós toda a cegueira e levar a luz para os irmãos!
Quando Ele fala...

À Missão então eles partiram, o que viram foram anunciar: "Ele está Vivo em nosso meio:  Vinde, venham todos se alegrar!”
Hoje somos nós os Seus Discípulos, e essa missão nós acolhemos: Emaús, Lição de Catequese! É com Cristo que a aprendemos!
Quando Ele fala...

Tema 4: Liturgia e Catequese

(Material elaborado por VinÍcius Teodoro Vilela para o Encontro de Formação para Catequistas em 15/08/2015)

ORAÇÃO INICIAL

Antífona. 2 Contemplai o Senhor e havereis de alegrar-vos.

Salmo 33(34). O Senhor é a salvação dos justos

Provastes que o Senhor é bom (1Pd 2,3)

2 Bendirei o Senhor Deus em todo o tempo, * seu louvor estará sempre em minha boca. –3 Minha alma se gloria no Senhor; * que ouçam os humildes e se alegrem!
4 Comigo engrandecei ao Senhor Deus, * exaltemos todos juntos o seu nome! –5 Todas as vezes que o busquei, ele me ouviu, * e de todos os temores me livrou.
6 Contemplai a sua face e alegrai-vos, * e vosso rosto não se cubra de vergonha! –7 Este infeliz gritou a Deus, e foi ouvido, * e o Senhor o libertou de toda angústia.
8 O anjo do Senhor vem acampar * ao redor dos que o temem, e os salva. –9 Provai e vede quão suave é o Senhor! * Feliz o homem que tem nele o seu refúgio!
10 Respeitai o Senhor Deus, seus santos todos, * porque nada faltará aos que o temem. –11 Os ricos empobrecem, passam fome, * mas aos que buscam o Senhor não falta nada.
– Glória ao Pai e ao Filho e ao Espírito Santo. * Como era no princípio, agora e sempre. Amém.

Antífona. Contemplai o Senhor e havereis de alegrar-vos.

Oração
Atendei, Senhor, às nossas preces, por intercessão da Virgem Maria, e dai-nos a paz completa, para que, dedicando-nos sempre a vós com alegria, possamos confiantes chegar até vós. Por Cristo, nosso Senhor.

Conclusão da Hora
V. Bendigamos ao Senhor. R. Graças a Deus 2

LITURGIA E CATEQUESE
“Legem credendi, lex statuat supplicandi” (A lei do que suplica estabeleça a lei do que crê)

Lex orandi, lex credendi
• “ A fé da Igreja é anterior à fé do fiel [...] Daí o adágio antigo: lex orandi, lex credendi- a lei do que suplica estabeleça a lei do que crê, segundo Próspero de Aquitânia. A lei da oração é a lei da fé, ou seja: a Igreja traduz em sua profissão de fé aquilo que expressa em sua oração. A liturgia é um elemento constitutivo da santa e viva Tradição”. (Catecismo da Igreja Católica, nº 1124)
• Profunda relação entre o que se reza, se celebra, com o que se aprende do Depositus Fidei (depósito da fé), do qual a Igreja é guardiã fiel desde os apóstolos.

Lex orandi (a natureza própria da liturgia)
Qual é fim último da liturgia da Igreja?

1) A celebração do mistério
“No símbolo da Fé, a Igreja confessa o mistério da Santíssima Trindade e seu “designo benevolente” (Ef 1,9) sobre toda a criação: o Pai realiza o “mistério de sua vontade” entregando seu Filho bem-amado e seu Espírito para a salvação do mundo e para a glória de seu nome. Este é o mistério de Cristo, revelado e realizado na história segundo um plano, uma disposição [...] que a tradição patrística chamará de “Economia do Verbo Encarnado” ou “ a Economia da Salvação”. (n. 1066).

2) Participação no mistério
“A liturgia é também participação da oração de Cristo, dirigida ao Pai no Espírito Santo. Nela, toda oração cristã encontra sua fonte e termo. Pela liturgia, o homem interior é enraizado e fundado no “grande amor com o qual o Pai nos amou” (Ef 2,4) em seu Filho bem-amado “maravilha de Deus” que é vivida e interiorizada por toda oração, “em todo tempo, no Espírito” (Ef 6, 18)”. (n. 1073).

3) A espera da realização plena do mistério
“Na liturgia terrestre, antegozando participamos (já) da liturgia celeste, que se celebra na cidade santa de Jerusalém, para a qual, na qualidade de peregrinos, caminhamos”. (n. 1090; apud SC 8).

Lex crendendi (a natureza própria da catequese)
• Qual é o fim da catequese?

1) Transmitir a fé
“[...] primeiro anúncio do Evangelho ou pregação missionária para suscitar a fé; busca das razões de crer; experiência de vida cristã [...]”. (n. 6)
“ A catequese empenhar-se-á em despertar e alimentar nos fiéis a fé na grandeza incomparável do dom que Cristo ressuscitado concedeu à sua Igreja [...]”. (n. 983).
2) Educar na fé
“A catequese é uma educação da fé das crianças, dos jovens e dos adultos, a qual compreende especialmente um ensino a doutrina cristã, dado em geral de maneira orgânica e sistemática, com o fim de os iniciar na plenitude da vida cristã”. [...] celebração dos sacramentos; integração na comunidade eclesial; testemunho apostólico e missionário” (n. 5-6).

O centro da catequese...O Mistério!
“ No centro da catequese encontramos especialmente uma Pessoa, a de Jesus de Nazaré, Filho único do Pai..., que sofreu e morreu por nós e agora, ressuscitado, vive conosco para sempre... Catequizar...é desvendar na Pessoa de Cristo todo o desígnio eterno de Deus que nela se realiza”. (n. 426)
“ Na catequese, é Cristo, Verbo Encarnado e Filho de Deus que é ensinado- todo o resto está em relação com ele; e somente Cristo ensina [...] Todo catequista deveria poder aplicar a si mesmo a misteriosa palavra de Jesus: ‘ Minha doutrina não é minha, mas daquele que me enviou’ (Jo 7,16)” (n. 427).

Catequese à Liturgia
“ A catequese está intrinsecamente ligada a toda a ação litúrgica e sacramental, pois é nos sacramentos, e sobretudo na Eucaristia, que Cristo Jesus age em plenitude para a transformação dos homens” (n. 1074).
“ A catequese litúrgica tem em vista introduzir no mistério de Cristo (ela é “mistagoga”), procedendo do visível para o invisível, do significante para o significado, dos “sacramentos” para os “mistérios” (n. 1075).

BIBLIOGRAFIA

Catecismo da Igreja Católica. São Paulo. Loyola, 2000.

Tema 3: Quem é Jesus? (no evangelho de Lucas)

(Material elaborado por Vinicius Teodoro Vilela para o Encontro de Formação para Catequistas em 08/08/2015)


LUCAS: provavelmente médico de profissão, discípulo de S. Paulo; possivelmente autor dos Atos dos Apóstolos; tem como fonte literária primaria o evangelho de S. Marcos (1º evangelho escrito)

Principais ideias
  • Prima pela informação e pela ordem dos fatos apresentados (cf. 1, 3)
  • A salvação se realizará na Cidade Santa, lugar da habitação de Deus, para onde tudo se encaminha na história da salvação, aonde o próprio Jesus vai e encaminha seus sinais (cf. 9, 51; 13, 22; 17, 11) àuma linha mais judaizada, mais voltada à conversão dos judeus e para a confirmação dos que já tinham se convertido (cristãos novos). O evangelho começou na Cidade Santa (cf. 1, 5) e é nela que terminará (cf. 24, 52-53)

I. Itinerário do TEÓFILO (cf. 1,3) (Θεοφιλος- amigo, amante de Deus) para Deus
  • Salienta a misericórdia de Jesus, que perdoa os pecadores (cf. 15, 1 s)
  • Jesus inaugura o tempo messiânico, por ser o próprio Messias esperado em Jerusalém, o lugar da salvação, e em todo o Reino de Israel (cf. 2, 29-32) segundo a profecia de Is 11, 19.
  • Os encontros de Jesus são pessoais, bem como suas parábolas (cf. 8, 40s; 15, 11s)
II. Deus próximo, conosco, o EMANUEL. JESUS àDeus salva!
  • Grande importância ao Espírito Santo, a ação de Deus sobre o povo e na história da salvação (cf. 1,15. 35. 41. 67; 2, 25-27; 4,1.14.18s)
  • A alegria trazida pelo Messias (Jesus) (cf. 2,14; 5,26; 10,17; 13,17)

            -Cântico de Zacarias (Benedictus)
            -Cântico de Maria (Magnificat)
            -Cântico de Simeão (Nunc dimittis)

III. Jesus é a saciedade da alma, exaltação dos humildes e alegria dos crentes
  • Forte ligação da Virgem Maria com os principais mistérios da redenção

- Encarnação (cf. 1, 26-38) àa “ancilla Domini” (serva do Senhor), a que faz sua vontade
- Visitação (cf. 1, 39-56) àa que porta o Verbo e louva o Senhor por suas maravilhas
- Apresentação no templo (cf. 2, 22- 38) àa nova Eva, a obediente
- Perda e reencontro no templo (cf. 2, 41-52) àa que amava no silêncio

Palavras-chave: Salvação- alegria-perdão-proximidade-diálogo pessoal

Tema 2 - A profissão de fé

(Material elaborado por Vinícius Teodoro Vilela para a formação de catequistas na reunião de 25/04/2015)

“A fé é a resposta do homem a Deus que se revela e a ele se doa”, é assim que o Catecismo da Igreja Católica (CIC), nº 26, começa a discursar sobre o crer do homem e da própria Igreja, formada pelos homens de boa vontade. Aqui já temos três dados: revelação, resposta, consequência.
Deus ama o homem primeiro (cf. 1Jo, 10) e por isso o criou e colocou em sua alma uma inclinação natural para conhecê-lo e amá-lo. O homem possui o que lhe dá essa capacidade sublime, a razão, dentre todas as criaturas. Assim, ele é capaz de conhecer todas as coisas e a si mesmo, percebendo em tudo uma perfeição que diz de outra perfeição maior que a presente em tudo o que vê. Procura-a ansiosamente, e procurando-a ela se revela a ele. Deus se dá a conhecer e amar.
Conhecendo a Deus, o homem adere ao seu projeto de amor, com a razão que conhece e a vontade que o deseja, num ato livre. Essa adesão do homem é o que chamamos de fé. Fé, portanto, é um assentimento da razão e da vontade humana adiante de uma verdade e de uma pessoa, ou seja, da revelação e todas as suas verdades, sustentadas pela pessoa de Deus, Pai e Filho e Espírito Santo, revelada na história.
Conhecer e ter fé em Deus são dois passos importantes, que leva o homem a crer, a ter como verdade tanto a revelação como pessoa que revela. Assim, passa-se ao terceiro momento, o crer. Crer é o ato de professar a fé que intimamente se leva, sendo ao mesmo tempo pessoal e comunitário, por necessidade. Segundo o CIC, “a fé é um ato pessoal, [...] porém, não isolado” (n. 116), o que leva a compreender que a fé pessoal quando professada, expressada, deve participar, se unir e até mesmo carregar a fé dos outros (cf. Ibidem).
Assim, depois desse caminho nasce o que conhecemos por Profissão de Fé ou Símbolo, que nos remete à antiga prática de, ao fazer um contrato, as partes envolvidas quebrava uma única tabuinha e cada um ficava com uma parte da mesma, remontando-a sempre que fosse necessário. O Credo é assim o símbolo que nos religa às verdades de fé assumidas no momento do batismo, adesão a eles, e que ao mesmo tempo guarda e transmite a mesma fé.
O Símbolo Niceno- Constantinopolitano
O texto desse Símbolo foi constituído com a matéria dos dois primeiros concílios da Igreja, o de Niceia (325 d.C.) e de Constantinopla (381 d.C.). O primeiro teve como o objetivo extirpar a heresia do Arianismo, originário do bispo Ário, que dizia que Jesus era filho de Deus, porém criado pelo Pai, ou seja, sua existência teve um começo, um início temporal. Já o segundo, combateu a heresia dos chamados Pneumatomacos, que diziam que o Espírito Santo era somente um servo de Deus Pai e cumpridor de sua vontade, não considerando-o como uma das pessoas da Santíssima Trindade.
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Tema 1: A ORAÇÃO E A MISSÃO DE TRANSMITIR A FÉ

(Material preparado por Vinícius Teodoro Vilela para uma reflexão com catequistas na reunião mensal em 28/03/2015.)

O que é oração?

1° Intimidade com Deus
. Saber entrar “no quarto e rezar ao Pai que está oculto” (cf. Mt 6,5-15)
. Alimento dos cristãos: Nosso Senhor também rezava.
. Atitude do amante para com o amado. Rezar é típico de quem ama. Quem reza tem saudades Deus.

2° Conhecimento de Deus
. Só podemos falar daquilo que conhecemos.
. O verbo conhecer nas Sagradas Escrituras é sinônimo de amar. "Eu sou o bom pastor,           conheço as minhas ovelhas e elas me conhecem." (Jo 10, 14).
. Conhecer: experienciar o objeto conhecido. Só se conhece o que se tem contato, o que se ama.

3° Discenimento e fortalecimento de Deus
. Jesus antes de chamar Os doze (cf. Mc 3,13-19)
. Jesus antes da multiplicação dos pães (cf. Jo 6,11)
· Jesus antes de sua dolorosa paixão (Oração Sacerdotal- Ele rezou por nós- cf. Jo 17, 1-26; No horto das oliveiras- cf. Lc 22,39-45; Na hora da crucifixão- cf. Lc 23,33-34)

4° Oração, pressuposto do caminhar e da missão
. A Igreja iniciou-se no Cenáculo (At 2, 1-13)
. Anúncio da Paixão e morte e ressurreição do Senhor- efeito da oração (Pedro e o Kerigma - At 2, 22-25)

5° Oração na práxis cristã
. Força dos mártires
. Meio de santificação dos santos (rosário à S. João Paulo II)
. Maria, ícone da oração simples e incessante

Tema Inicial: O chamado de Deus

Olá! Na semana passada, reiniciamos as atividades da Catequese na Paróquia N. Sra. Paz, com a formação de catequistas, aqui na Paróquia e em Mogi. 

Para poder falar de Deus e das coisas de Deus, é preciso escutá-lo e conhecê-lo... Quanto mais O escutamos e quanto mais O conhecemos, mais queremos conhecer, mais queremos saber... É muito bom!
Por isso, aqui na Paróquia N. Sra. da Paz, o Pe. José Eduardo Ferreira (nosso pároco) faz questão que os catequistas recebam formação ao menos duas vezes no ano: no final de janeiro, temos a Semana Catequética (terça a sexta) e nos quatro sábados do mês de agosto temos encontros de formação. Além disso, nas reuniões paroquiais de catequistas também temos um momento de formação.
Nos meses de Janeiro e Julho de cada ano, as Irmãs Missionárias Catequistas do Sagrado Coração (mcsc) promovem o Curso de Capacitação para Catequistas e Agentes de Pastoral, uma semana de curso sobre o Catecismo da Igreja Católica (um módulo por semestre). Neste ano, cinco catequistas de nossa paróquia estiveram fazendo o curso.
Foto 1 e 2 - Semana Catequética na Paróquia N. Sra. Paz; Foto 3 - Curso das Irmãs MCSC em Mogi
Mais do que qualquer outra coisa, as formações são momentos de escuta e de partilha... Momentos de nos colocarmos na presença de Deus, nos apresentarmos a seu serviço, renovar nossa disponibilidade em segui-lo, em trilhar o seu Caminho. 
Deus nos chama a segui-lo! Para seguirmos precisamos escutá-lo. E as formações são uma grande oportunidade para fazermos esse exercício.
"Senhor que a tua Palavra transforme a nossa vida, queremos caminhar com retidão na tua Luz!"
Que as palavras deste canto se realizem em nossa vida! Boa caminhada de fé em 2016! 

"Vão e façam que todas as nações se tornem discípulas, batizando-os em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo e ensinando-as a observar tudo o que lhes ordenei. Eis que estou com vocês até o fim dos tempos". (Mt 28,19-20)
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Em tempo: Estou recolhendo todo o material das formações de Março, Abril, Agosto/2015 e Janeiro/2016 e vou publicá-los aqui.