quinta-feira, 31 de janeiro de 2019

Semana Catequética - 3º Dia: A BÍBLIA COMO FONTE DE CATEQUESE: leitura orante


Ontem 30/1, recebemos as irmãs Luciana e Ísis, servas do Amor Misericordioso, para abordar o tema da Bíblia como fonte da catequese: leitura orante da Bíblia.
Elas explicaram o tema (deixaram esses dois textos e as imagens para nós) e nos levaram a uma experiência com a Lectio divina (leitura orante).


ORIGEM DA LECTIO DIVINA

A Lectio Divina tem uma história de pelo menos 2.500 anos. No Antigo Testamento o povo de Israel rezava a Palavra e usava a Palavra para rezar. No livro de Neemias cap 8, 2-10 diz que o povo se reuniu para ouvir Neemias ler o livro desde a manhã até ao meio dia. Todo o povo ouvia atentamente a leitura do livro da Lei. Este texto tão antigo é o precursor da lectio…

E isso durou durante gerações. Todos os Padres da Igreja tanto no Oriente como no Ocidente praticavam esse método e encorajavam o fiéis a fazerem o mesmo em suas casas. Os monges fizeram da Lectio o centro de suas vidas. Santo Antão séc II, sabia a Escritura de cor . Para São Pacomio, São Basílio, São Jeronimo fazia a leitura frequente da Bíblia e era o “alimento celestial”, “pão descido do céu”. São Cipriano escrevia a respeito da Biblia: “tendes sempre a Lectio Divina entre as mãos”. São Bento na Regra no cap IV diz : "ouvir de boa vontade as santas leituras e dar-se frequentemente à oração…"

Como podemos passar por cima dessa tradição? Num dado momento acharam melhor colocar por escrito esse método para ajudar os noviços a interiorizarem a Palavra através do Espirito Santo.

O Método que vamos falar aqui nasceu no séc XII com o monge Guigo  que percebeu que lendo o texto bíblico era possível reler o passado à luz do presente, trazendo uma grande contribuição para o futuro.  Guigo sentia que a Palavra de Deus comprometia e que o conjunto dos livros que formam a Bíblia era tido dentro de uma unidade. Dentro dessa unidade, percebia que estavam presentes três níveis de compreensão: literário, histórico e o teológico. Cada um tem sua especificidade, o primeiro está mais próximo do texto, o segundo leva mais em consideração a situação histórica em que o texto foi escrito e o terceiro está diretamente relacionado com a mensagem de Deus. 

Orígenes é o grande idealizador do termo Lectio Divina. Muitos traduzem Lectio Divina por leitura divina, outros por leitura orante. O que nos importa é o valor que esse método tem para nossa vida. A Lectio Divina é resultado da prática da leitura que os cristãos faziam e fazem da Bíblia. Essa prática usada pelos cristãos, já é um resquício da tradição das comunidades do Antigo Testamento. As comunidades liam os textos bíblicos que eram passados de geração em geração.

A grande contribuição de Guigo foi a de sistematizar os passos da Lectio Divina. Ele sugere que sejam seguidos quatro passos. O termo utilizado para cada momento é degrau. Com o intuito de partilhar a forma como compreender melhor o texto bíblico, resolveu escrever um livrinho no qual intitulou "A Escada dos Monges". Escreve para outro monge dizendo: "certo dia, durante o trabalho manual, quando estava refletindo sobre a atividade do espírito humano, de repente se apresentou à minha mente, a escada dos quatro degraus espirituais: a leitura, a meditação, a oração e a contemplação. Essa é a escada dos monges, pela qual eles sobem da terra ao céu. É verdade, a escada tem poucos degraus, mas ela é de uma altura tão imensa e inacreditável que, enquanto a sua extremidade inferior se apóia na terra, a parte superior penetra nas nuvens e investiga os segredos do céu". E diz mais: "A leitura é o estudo assíduo das Escrituras, feito com espírito atento. A meditação é uma diligente atividade da mente que, com a ajuda da própria razão, procura o conhecimento da verdade oculta. A oração é o impulso fervoroso do coração para Deus, pedindo que afaste os males e conceda as coisas boas. A contemplação é uma elevação da mente sobre si mesma que, suspensa em Deus, saboreia as alegrias da doçura eterna".

A Lectio Divina supõe alguns princípios: a unidade da Escritura, atualidade ou encarnação da Palavra e a Fé em Jesus Cristo, vivo na Comunidade.

FONTE:  Origem do Método da Lectio divina


LECTIO DIVINA – HISTÓRIA

“Lectio Divina” é uma expressão usada para designar uma prática antiga da Igreja: a Leitura Orante da Bíblia. Essa prática consiste, sobretudo, em quatro elementos, a saber: a leitura, a meditação, a oração e a contemplação. Por esse caminho experienciamos a partir da leitura e do seu confronto com a vida, a presença e a ação de Deus. Não é algo mágico, muito menos intelectivo ou uma ideia, ou mesmo até algo de extraordinário e sobrenatural, não, não, não. Mas, é algo muito simples, singelo, profundo e mistagógico. Ou seja, aprendemos a “ler” Deus na vida.

A Lectio Divina ou a Leitura Orante é um instrumento, uma ferramenta pedagógica cujo objetivo é ajudar o seu leitor-praticante a mergulhar e a experimentar o sagrado na vida a partir do testemunho e da história do povo da Bíblia do Primeiro e do Segundo Testamento.

Com a Lectio Divina ou Leitura Orante escutamos a Deus e falamos com Ele e Ele fala conosco.

Como nasceu a Lectio Divina ou Leitura Orante da Bíblia? Em poucas palavras podemos dizer o seguinte.

A Lectio Divina tem sua origem e raízes na religião e tradição judaica, quando do uso da Torah, dos Escritos e Profetas lidos e meditados nas sinagogas. Mas, foi com Orígenes, famoso mestre cristão de Alexandria que ela apareceu com mais clareza e definida. Entretanto, sua sistematização com os quatro elementos como temos hoje nos veio do século XII, quando um monge de nome Guigo, por volta de 1.150, d.C, escreveu um livrinho chamado: “A escada dos monges” cujo conteúdo explica em que consiste a Leitura Orante: ler, meditar, orar, contemplar.

No século XX, o Concílio Vaticano II recuperou essa prática que havia sumida da vida do povo, mas que era praticada nos mosteiros, sobretudo beneditinos.  Graças a essa iniciativa do Concílio, sobretudo na América Latina, a Lectio Divina ganhou vida nas Comunidades Cristãs, de modo particular nas Cebs (Comunidades Eclesiais de Base) que a divulgou e praticou com outro nome, Círculos Bíblicos.

Hoje, ela está enraizada na Igreja de maneira tal que é como sempre foi, seu patrimônio primordial. Atualmente, mesmo incentivando uma prática individual, a Igreja anima seus fieis, sobretudo, numa prática comunitária da mesma.

FONTE: Lectio divina – I: História
http://bibliaecatequese.com/lectio-divina-i-historia/








quarta-feira, 30 de janeiro de 2019

Semana Catequética 2019 - 2º Dia: Campanha da Fraternidade 2019 - FRATERNIDADE E POLÍTICAS PÚBLICAS



Ontem 29/1, Cícero Almeida e José Geraldo abordaram o tema da CF2019.

Iniciamos o encontro com uma oração pela catequista e amiga Vanda Bezerra, muito participante e presente na Comunidade Santa Rita, na Catequese e na Equipe Diocesana de Catequese, que faleceu de madrugada. (Ainda participou da formação na segunda-feira... Morreu em missão, pois desde a terça-feira passada estava evolvida em formações na Semana Catequética em Biritiba Mirim, no Retiro Diocesano em Mogi das Cruzes, Jornada Mariana da Juventude na Região Brás Cubas e Semana Catequética Regional aqui em Ferraz de Vasconcelos.) Com certeza, já está junto a Deus! 

Em seguida, rezamos a Oração da Campanha 2019 (com o Cícero) e conhecemos a letra do Hino. E aqui apresentamos os materiais que eles compartilharam na formação.

CAMPANHA DA FRATERNIDADE
HISTÓRICO
      No ano de 1961, três padres responsáveis pela Caritas Brasileira idealizaram uma campanha para arrecadar fundos para as atividades assistenciais. A atividade foi chamada Campanha da Fraternidade e realizada pela primeira vez na quaresma de 1962, em Natal, no Rio Grande do Norte. No ano seguinte, dezesseis dioceses do Nordeste realizaram a campanha. Não teve êxito financeiro, mas foi o embrião de um projeto anual dos Organismos Nacionais da CNBB e das Igrejas Particulares no Brasil, realizado à luz e na perspectiva das Diretrizes Gerais da Ação Pastoral (Evangelizadora) da Igreja no País.
      De 1962 até hoje, a Campanha da Fraternidade é uma atividade ampla de evangelização desenvolvida num determinado tempo (quaresma), para ajudar os cristãos e as pessoas de boa vontade a viverem a fraternidade em compromissos concretos no processo de transformação da sociedade a partir de um problema específico que exige a participação de todos na sua solução.
      A Campanha da Fraternidade tornou-se especial manifestação de evangelização libertadora, provocando, ao mesmo tempo, a renovação da vida da Igreja e a transformação da sociedade, a partir de problemas específicos, tratados à luz do Projeto de Deus.
1ª FASE (1964 a 1972): Em busca da Renovação Interna da Igreja
2ª FASE (1973 a 1984): A Igreja preocupa-se com a realidade social do povo, denunciando o pecado social e promovendo a justiça
3ª FASE (1985 a 2018): A Igreja se volta para situações existenciais do povo Brasileiro

OBJETIVO DA CAMPANHA
      Campanha da Fraternidade é uma campanha realizada anualmente pela Igreja Católica Apostólica Romana no Brasil no período da Quaresma. A cada cinco anos é promovida de forma ecumênica em conjunto com outras denominações cristãs. Seu objetivo é despertar a solidariedade dos seus fiéis e da sociedade em relação a um problema concreto que envolve a sociedade brasileira, buscando caminhos de solução. A cada ano é escolhido um tema, que define a realidade concreta a ser transformada, e um lema, que explicita em que direção se busca a transformação. A campanha é coordenada pela Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB).
·  Educar para a vida em fraternidade, com base na justiça e no amor, exigências centrais do Evangelho.
·   Renovar a consciência da responsabilidade de todos pela ação da Igreja Católica na evangelização e na promoção humana, tendo em vista uma sociedade justa e solidária.
      O gesto concreto se expressa na coleta da solidariedade, realizada no Domingo de Ramos. É realizada em âmbito nacional, em todas as comunidades cristãs católicas e ecumênicas. A arrecadação compõe o Fundo Nacional de Solidariedade (FNS) e os Fundos Diocesanos de Solidariedade; 60% dos recursos são destinados ao apoio de projetos sociais da própria comunidade diocesana. Os 40% dos recursos restantes compõem o FNS que são revertidos para o fortalecimento da solidariedade entre as diferentes regiões do país.

O CARTAZ DA CF-2019
O cartaz quer ressaltar algumas categorias sociais para reflexão, educação, saúde, meio ambiente, melhor idade, vida no campo e na cidade.

ORAÇÃO DA CF-2019

Pai misericordioso e compassivo, que governais o mundo com justiça e amor, dai-nos um coração sábio para reconhecer a presença do vosso Reino entre nós. Em sua grande misericórdia, Jesus, o Filho amado, habitando entre nós, testemunhou o vosso infinito amor e anunciou o Evangelho da fraternidade e da paz. Seu exemplo nos ensine a acolher os pobres e marginalizados, nossos irmãos e irmãs com políticas públicas justas, e sejamos construtores de uma sociedade humana e solidária. O divino Espírito acenda em nossa Igreja a caridade sincera e o amor fraterno; a honestidade e o direito resplandeçam em nossa sociedade e sejamos verdadeiros cidadãos do “novo céu e da nova terra.” Amém.

HINO DA CF-2019
·  “Eis que o Senhor fez conhecer a salvação* E revelou sua justiça às nações”* Que, neste tempo quaresmal, nossa oração* Transforme a vida, nossos atos e ações.
Pelo direito e a Justiça libertados* Povos, nações de tantas raças e culturas* Por tua graça, ó Senhor, ressuscitados* Somos em Cristo, hoje novas criaturas. (2X)
·   Foi no deserto que Jesus nos ensinou* A superar toda ganância e tentação* Arrependei-vos, eis que o tempo já chegou* Tempo de Paz, Justiça e reconciliação.
·  Em Jesus Cristo uma nova aliança* Quis o Senhor com o seu povo instaurar* Um novo reino de justiça e esperança* Fraternidade, onde todos têm lugar.
·  Ser um profeta na atual sociedade* Da ação política, com fé, participar* É o dom de Deus que faz, do amor, fraternidade* E bem comum faz bem de todos se tornar!

VIDEOS da Campanha da Fraternidade 2019

terça-feira, 29 de janeiro de 2019

Semana Catequética 2019 - 1º Dia: O QUERIGMA NA IVC




Ontem 28/1 às 20h, iniciamos a nossa SEMANA CATEQUÉTICA REGIONAL. Houve participação de catequistas de 7 paróquias de Ferraz de Vasconcelos e de outras paróquias de Poá e Suzano.

Neste 1º Dia, Pe. José Eduardo Ferreira abordou o tema "O querigma na iniciação à vida cristã".

O tema foi escolhido porque muito se fala do Querigma, este 1º Anúncio, anúncio principal da nossa vida na fé. Mas muitas vezes não temos clareza do que se trata.



O modelo de catequese doutrinal já não funciona mais, isso é um fato. As pessoas precisam ser INICIADAS NA FÉ. Ou, como diz Dom Leomar Brustolin, HOJE É PRECISO GERAR A FÉ nas pessoas. Por isso, a evangelização precisa mudar: nós temos que ser testemunhas desta fé. Testemunhas alegres e apaixonadas do imenso amor de Deus!

A exposição do Pe. José Eduardo foi feita com base neste texto, bem didático e explicativo.

O QUERIGMA NA INICIAÇÃO A VIDA CRISTÃ
Não é fácil ter clareza sobre o que é e como realizar o querigma.
Duas posturas a serem evitadas:
  1. Toda pregação do Evangelho já é um primeiro anúncio.
  2. Limitar o “primeiro anúncio” à proclamação da fé calorosa e breve, de tipo querigmático, com o objetivo de suscitar uma conversão imediata.
Na verdade, o querigma se entende ao “primeiro anúncio” dos elementos da fé cristã que, sob formas variáveis e em determinados contextos, torna possível os primeiros passos na fé de pessoas que a desconhecem ou se afastaram dela. 
Recordemos que o querigma é um anúncio direto, profético, testemunhal, que parte da experiência do Ressuscitado.
Deve surgir de uma experiência, até certo ponto, vital e positiva, que não se pode contagiar e compartilhar dela a todo momento:
“Não podemos calar o que vimos e ouvimos, o que as nossas mãos tocaram da Palavra de Vida.” (1 Jo 1,1).
É uma evangelização caracterizada como ponto de partida, que “toca” e mobiliza a pessoa inteira, num processo de busca por aquilo que dá sentido à sua vida.
Os destinatários do primeiro anúncio são: aqueles que se afastaram da fé e si próprio.
Quem anuncia deve também se deixar ensinar por aqueles aos quais se dirige e apreender com eles.
Não se esqueça de que antes de alguém fazer o querigma, será precedido pelo Espírito de Cristo ressuscitado. 
As pessoas que se dispõem a realizar o querigma devem ter feito a experiência do encontro com o Senhor, se entender como suas discípulas e, por isso, são missionárias.
Quem crê anuncia!
Não são pessoas prontas ou “perfeitas” no discipulado, mas membros de uma comunidade, as quais desejam que outros participem da alegria de seguir “o Caminho, a Verdade a Vida”.
Sem comunidade não existe Querigma!
Ninguém se torna cristão sem uma comunidade, nem pode receber um anúncio que não seja para iniciar uma vida comunitária de fé.

AS FORMAS DE REALIZAR O PRIMEIRO ANÚNCIO SÃO MÚLTIPLAS:
  Pode ser de forma narrativa e testemunhal, que é quando quem anuncia narra sua própria história e desperta nos ouvintes o desejo de crer.
  Outra pode ser a forma querigmática, quando quem anuncia proclama a fé cristã de forma breve, inteligente e cativante, tudo ao mesmo tempo,  como ocorreu com o Eunuco ao ouvir a explicação das Escrituras dada por Filipe.
  Pode ter uma forma expositiva, um catecismo para adultos ou uma obra teológica que proporcione um primeiro contato com a fé e acabe suscitando o desejo de crer, como ocorreu com Edith Stein ao ler o livro de Santa Teresa.
  Também pode ser de forma dialógica, por meio de um debate, de um intercâmbio de argumentos entre pessoas que, juntas, se interrogam sobre o sentido da vida e se esforçam para dar razão às suas convicções.
  Igualmente pode ter uma forma litúrgica, como uma homilia que converteu Agostinho ao ouvir Ambrósio na Catedral de Milão.

Embora não seja absolutamente rígido, o querigma é constituído dos seguintes elementos ou passos:

1) O amor de Deus: É preciso ter clareza ao afirmar: “Deus te ama: te acolhe, tu és Dele, Ele quer o teu bem. Ninguém te ama como Ele”

2) O pecado: Na liberdade, todo ser humano tem a tentação de se afastar desse amor fundante. O pecado é a experiência de afastar-se da fonte da vida. O anunciador precisa dizer com segurança:
 “Tu não podes te salvar por ti mesmo: vê a experiência de finitude, a necessidade de ser salvo, de indigência? Como superar o vazio do coração humano diante de tantas experiências que temos ao longo da vida?”;

3) Jesus é a única resposta: “Ele te salvou e perdoou. Nele fomos reconciliados. Ele é nosso caminho, verdade e vida, nosso último sentido. Sua pessoa e sua vida são guias e sentido. Em sua páscoa, encontramos o centro da nossa vida”

4) Fé e conversão: é preciso aceitar o dom da salvação e se unir a Cristo, vê-lo como aquele que nos oferece e se nos oferece como o melhor exemplo de vida, como pessoa realizada, como verdadeira salvação;

5) O dom do Espírito: a promessa é para ti: Jesus continua presente em tua vida pelo seu Espírito; Deus conosco. O Espírito é presença e força de Deus em mim e em ti;

6) A comunidade: Jesus está no irmão: “Cristo não é só para mim ou só para ti, mas para nós.” O encontro com Cristo leva ao encontro com o irmão, nos faz pertencer à família de Cristo: a Igreja.
Finalmente, quem propõe o querigma precisa estar intimamente convencido de que o Evangelho dá sentido a toda sua vida. E deve se sentir como um enviado de Deus.  Considere que a primeira evangelização dirige-se a pessoas que nos escutam livremente. Tudo o que faça pressão ou manipulação leva ao afastamento.  Tenha presente que não interessa tanto pegar no megafone e ir para os centros comerciais “vender” o Evangelho. É muito mais importante estar disponível para tanta gente que procura um sentido, uma esperança, uma espiritualidade. Seja acolhedor! Pondere os métodos variados! Há diferenças de idade, de cultura e de experiência religiosa, as quais devem ser respeitadas. Perceba o momento oportuno! Não tem muito sentido propor o Evangelho a pessoas que dele não querem saber. A essas pessoas, nessa fase, é preferível lançar interrogações capazes de pôr em causa as suas certezas.

FONTE:
Como fazer o Querigma? de Dom Leomar Brustolin em https://www.ivcpoa.com.br/como-fazer-o-querigma