sexta-feira, 20 de agosto de 2010

CONGRESSO EUCARISTICO DIOCESANO: Eucaristia, força e vida dos discípulos missionários

Hoje, Dom Airton abriu o momento nos chamando a atenção que devemos ter a consciência de que a Eucaristia precisa ser uma necessidade do cristão. Afinal, na Eucaristia é Jesus que se entrega para nos salvar...
Em seguida, participamos da palestra “Eucaristia, força e vida dos discípulos missionários”, com o Monsenhor Claudionir.
O sacerdócio é caracterizado em Melquisec (Gn 14,18-20), rei de Salem, que apresenta pão e vinho, e é considerado rei de justiça (Gn 14, 18-20). “Por Cristo, com Cristo e em Cristo”, o sacerdócio fica intimamente ligado à Eucaristia.
Jesus Cristo não nasce na linhagem dos sacerdotes, mas da tribo de Judá, isto é, não tinha tradição ritual. A Eucaristia é que faz de Jesus sacerdote, devido à sua oferta: Jesus se entrega plenamente à vontade do Pai.
A morte de um homem justo e bom na cruz era um escândalo! Afinal, era essa a condenação dos piores criminosos. E Jesus Cristo aceita essa condição, não a rejeita, embora não a deseje: “Pai, se for possível, livra-me desse cálice. Mas que seja feita a sua vontade!” O que o Filho mais deseja é fazer a vontade do Pai: é essa a oferta agradável a Ele. É essa oferta que o Pai deseja, é essa oferta que nos salva. O sacrifício eucarístico é composto de três dimensões: Ação de graças, Memorial e Presença.
O coração dos sacramentos e o coração de tudo é a Eucaristia, que: 1) Aumenta a nossa união com Deus. 2) Nos repara do pecado. 3) Faz a Igreja. 4) É Unidade dos cristãos.

CONGRESSO EUCARISTICO DIOCESANO: Reconheceram Jesus ao partir do pão

De 15 a 22 de Agosto estamos vivendo o Congresso Eucarístico da Diocese de Mogi das Cruzes.
A programação consta de eventos nas comunidades, igrejas matriz e encontros diocesanos em Mogi das Cruzes.
No dia 18, participamos da palestra “Celebração do Domingo: reconheceram Jesus ao partir do pão”, com o Professor Mathias. Esse reconhecimento está pautado em três fundamentos: Evangelização, Oração e Missão (prática). Para todos esses fundamentos, a presença do Pão merece destaque: é símbolo da liberdade, da justiça e da presença de Jesus. Partir o pão é a própria morte de Jesus, que se transforma em alimento da nossa Salvação. Multiplicar o pão indica o sentido da nossa missão: sair para junto do povo.
“Dai-lhes vós mesmos de comer”. Atendemos a esse apelo quando nosso coração arde de paixão (sente compaixão), cuida que haja bons evangelizadores e que se ensine o povo. Atendemos a esse apelo, quando reorganizamos o povo (em grupos menores, para melhor atendê-lo) e revemos criticamente o que temos para partilhar.
“Dai-lhes vós mesmos de comer”. O que os discípulos dispõem para ser partilhado são cinco pães e dois peixes. Os cinco pães correspondem ao Pentateuco e os dois peixes aos livros dos Profetas e da Sabedoria, que compunham as Sagradas Escrituras, na época.
O gesto de Jesus em Emaús é o mesmo da multiplicação dos pães: tomou o pão, abençoou-o, partiu-o e deu-o a seus discípulos. “Façam isso em memória de mim.” É assim que que Jesus é reconhecido.