domingo, 26 de outubro de 2014

PASSOS METODOLÓGICOS NA PREPARAÇÃO DA CATEQUESE

Formação para catequistas 25-10-2014
(Material selecionado de pesquisa na internet)

1. OBJETIVO GERAL DA CATEQUESE
A finalidade da catequese é a “maturidade da Fé, num compromisso pessoal e comunitário de libertação integral” (Catequese Renovada nº 318).
A Catequese é um processo de educação permanente da fé

2. OBJETIVOS ESPECÍFICOS
• Na Catequese deve-se possibilitar a experiência de vida e de fé dentro da comunidade.
• A Catequese deve ser dinâmica
• A Catequese deve apresentar respostas aos problemas concretos da vida, respeitando a faixa-etária dos catequizandos.

3. METODOLOGIA DA CATEQUESE
Cartaz
Poster
Dísticos
Composição
Frases
Gravuras
Chek-up (exame de consciência a partir dos mandamentos)

Interpretação
Expressão corporal
Foto-linguagem
Poema
Textos
Lendas/contos
Canção
Inquéritos/ questionários
Grelha de análise
Oração
Jogo


• Na Catequese deve-se possibilitar a experiência de vida e de fé dentro da comunidade.
• A Catequese deve ser dinâmica
• A Catequese deve apresentar respostas aos problemas concretos da vida, respeitando a faixa-etária dos catequizandos.

O PRINCÍPIO DA INTERAÇÃO: “FÉ-VIDA”
• A catequese usa o princípio metodológico da interação. Na vida de todo dia usamos interações que produzem efeitos benéficos. Veja, por exemplo, o fermento, a água e o trigo ajuntados, misturados, interados, são capazes de produzir um pão capaz de matar a fome.
• Na catequese é preciso fazer interagir, isto é, misturar aquilo que é do campo de fé (Bíblia, tradição, liturgia, doutrina, ensinamentos da Igreja...) com tudo aquilo que é do campo da vida (acontecimentos, realidade, situações, aspirações, clamores, fatos alegres e tristes...).
• “A interação é relacionamento mútuo e eficaz entre a experiência de vida e a formulação da fé, entre a vivência atual e o dado da Tradição” (CR 113). O conteúdo da catequese não é só doutrina, Bíblia, mas também a nossa vida.
• Preparar um encontro com a motivação de quem prepara uma festa... a festa do encontro!
• Encontro de pessoas
• Encontro entre catequista e catequizandos
• Encontro entre o grupo com Jesus
3.1.  PASSOS METODOLÓGICOS
Três momentos significativos para o encontro de catequese: ANTES, DURANTE e DEPOIS.
Antes do encontro:
    Criar intimidade com o conteúdo a ser desenvolvido no encontro
    Planejar o desenvolvimento do encontro
  Pesquisar os acontecimentos da semana e dados da vida dos catequizandos que possam contribuir no desenvolvimento do conteúdo;
Durante o encontro:
  Apresentar o conteúdo permitindo espaço para intervenções e contribuições dos catequizandos. (experiência Humana)
    Assumir a postura de acolhimento e escuta
    Envolver a todos, conquistando confiança
    Lidar com as diferentes ideias e contribuições
    Saber valorizar a todos
    Dividir bem o tempo, sem reduzir as manifestações do grupo
    Controlar as suas emoções e as do grupo
    Conduzir o grupo a uma convivência serena e fraterna
    Favorecer a participação
    Aprofundamento da Palavra de Deus
Depois do encontro
   Cada encontro deve abrir novas perspectivas para a aplicação das novas descobertas na vida e para os próximos encontros.
    Compromisso
4. DINÂMICAS
Para motivar a participação o catequista deve servir-se de: Elementos da natureza – Filmes – Recortes de revistas – Cânticos – Figuras
5. EXEMPLOS DE ALGUMAS DINÂMICAS
6. É ESSENCIAL:
    Rezar
    Rezar diante dos catequizandos
    Rezar com os catequizandos
    Ensinar os catequizandos a rezar


segunda-feira, 20 de outubro de 2014

ANO LITURGICO

Formação para catequistas 18-10-2014
(Material selecionado de pesquisa na internet)

LITURGIA, O QUE É?
Da língua grega clássica, como palavra composta por duas raízes: leit (de laós = povo) e érgon (= ação, empresa, obra).
Por «Liturgia» se entendia um serviço público feito para o povo por alguém de posses. Este realizava tal serviço ou de forma livre ou porque se sentia como que obrigado a fazê-lo, por ocupar elevada posição social e econômica.
Na época helênica a palavra conhece uma evolução no seu sentido e começa a designar seja um trabalho obrigatório realizado por um determinado grupo, como castigo por alguma desobediência ou como reconhecimento por honras recebidas.
Todavia, nesta mesma época helênica, começamos a ver o termo «Liturgia» sendo usado ao mesmo tempo e cada vez mais em sentido religioso-cultual, para indicar o serviço que algumas pessoas previamente escolhidas prestavam aos deuses.
Por ocasião do Movimento Litúrgico do início deste século este termo será usado com grande força, sendo que o Concílio Vaticano II o consagrará nos seus diversos documentos, em especial na Constituição sobre a Liturgia Sacrosanctum Concilium, entendendo sempre por «Liturgia» “o exercício do sacerdócio de Jesus Cristo” (SC 7), ou o “cume em direção ao qual se dirige toda a ação da Igreja e, ao mesmo tempo, a fonte da qual sai toda a sua força” (SC 10).

A LITURGIA NOS RITMOS DO TEMPO
O Ano Litúrgico não apenas recorda as ações de Jesus Cristo, nem somente renova a lembrança de ações passadas, mas sua celebração tem força sacramental e especial eficácia para alimentar a vida cristã.
Por isso, o Ano Litúrgico é sacramento e, assim, torna se um caminho pedagógico-espiritual nos ritmos do tempo.
Como a vida, a liturgia segue um ritmo que garante a repetição, característica da ação memorial. Repetindo, a Igreja guarda a sua identidade.
Para fazer memória do mistério, a liturgia se utiliza três ritmos diferentes:
·       o ritmo diário, alternando manhã e tarde, dia e noite, luz e trevas;
·       o ritmo semanal, alternando trabalho e descanso, ação e celebração:
·       o ritmo anual, alternando o ciclo das estações e a sucessão dos anos.
"O dia litúrgico se estende da meia noite à meia noite. A celebração do domingo e das solenidades começa, porém, com as Vésperas do dia precedente".

O RITMO SEMANAL
O ritmo semanal é marcado pelo domingo, o dia em que o Senhor se manifestou ressuscitado.
A história do domingo nasce na cruz e na ressurreição de Jesus. No primeiro dia da semana, quando as mulheres foram para embalsamar seu corpo, já não o encontraram mais.
No domingo, Jesus apareceu vivo a vários dos discípulos, sozinhos, ou reunidos; comeu e bebeu com eles e falou-lhes do Reino de Deus e da missão que tinham que levar adiante.
O dia de Pentecostes, vinda do Espírito Santo, também aconteceu no domingo.

O RITMO ANUAL 
O Ano Litúrgico compreende dois tempos fortes: 
o Ciclo Pascal, tendo como centro o Tríduo Pascal, a Quaresma como preparação e o Tempo Pascal como prolongamento; 
o Ciclo do Natal, com sua preparação no Advento e o seu prolongamento até a festa do Batismo do Senhor. Além destes dois, temos o Tempo Comum.
a) TRÍDUO PASCAL DA PAIXÃO E RESSURREIÇÃO DO SENHOR.
Começa na 5a à feira à noite com a Missa da Ceia (depois do pôr do sol) até à tarde do domingo da Páscoa da ressurreição com as Vésperas. É o ápice do Ano Litúrgico porque celebra a Morte e a Ressurreição do Senhor.
"quando Cristo realizou a obra da redenção humana e da perfeita glorificação de Deus pelo seu mistério pascal, quando morrendo destruiu a nossa morte e ressuscitando renovou a vida".
b) TEMPO PASCAL
Os 50 dias entre o domingo da Ressurreição e o domingo de Pentecostes, é o tempo da alegria e da exultação, um só dia de festa, "um grande domingo”. São dias de Páscoa e não após a Páscoa.
"Os oito primeiros dias do tempo pascal formam a oitava da Páscoa e são celebrados como solenidades do Senhor".
A festa da Ascensão é celebrada no Brasil no 7° domingo da Páscoa. A semana seguinte, até Pentecostes, caracteriza se pela preparação à celebração da vinda do Espírito Santo.
Em sintonia com as outras Igrejas cristãs, no Brasil, realizamos nesta semana a "Semana de Oração pela Unidade dos Cristãos". Recomendam-se para esta ocasião orações durante a missa, sobretudo na oração dos fiéis, e oportunamente a celebração da missa votiva pela unidade da Igreja.
c) TEMPO DA QUARESMA
Da 4ª feira de Cinzas até a Missa da Ceia do Senhor, exclusive. É o tempo para preparar a celebração da Páscoa.
“Tanto na liturgia quanto na catequese litúrgica esclareça-se melhor a dupla índole do tempo quaresmal que, principalmente pela lembrança ou preparação do Batismo e pela penitência, fazendo os fiéis ouvirem com mais frequência a palavra de Deus e entregarem-se à oração, os dispõe à celebração do mistério pascal".
d) TEMPO DO NATAL
Das primeiras vésperas do Natal do Senhor até a festa do Batismo do Senhor.
É a comemoração do nascimento do Senhor, em que celebramos a "troca de dons entre o céu e a terra", pedindo que possamos “participar da divindade daquele que uniu ao Pai a nossa humanidade”.
Na Epifania, celebramos a manifestação de Jesus Cristo, Filho de Deus, “luz para iluminar todos os povos no caminho da salvação”.
e) TEMPO DO ADVENTO
Das primeiras vésperas do domingo que cai no dia 30 de novembro ou no domingo que lhe fica mais próximo, até antes das primeiras vésperas do Natal do Senhor. "O tempo do Advento possui dupla característica:
·       sendo um tempo de preparação para as solenidades do Natal, em que se comemora a primeira vinda do Filho de Deus entre os homens;
·       é também um tempo em que, por meio desta lembrança, voltam-se os corações para a expectativa da segunda vinda do Cristo no fim dos tempos.
Por este duplo motivo, o tempo do Advento se apresenta como um tempo de piedosa e alegre expectativa".
f) TEMPO COMUM
Começa no dia seguinte à celebração da festa do Batismo do Senhor e se estende até a terça feira antes da Quaresma, inclusive. Recomeça na segunda feira depois do domingo de Pentecostes e termina antes das Primeiras Vésperas do 1° domingo do Advento.
 A tônica dos 33 (ou 34) domingos é dada pela leitura contínua do Evangelho. Cada texto do Evangelho proclamado nos coloca no seguimento de Jesus Cristo. Desde o chamamento dos discípulos até os ensinamentos a respeito dos fins dos tempos.
Neste tempo, temos também as festas do Senhor e a comemoração das testemunhas do mistério pascal (Maria, Apóstolos e Evangelistas, demais Santos e Santas).
AS SOLENIDADES, FESTAS E MEMÓRIAS
As Normas Universais sobre o Ano Litúrgico e o Calendário Romano (NALC), promulgadas por Paulo VI, em 1969, distinguem os dias litúrgicos, segundo sua importância, em Solenidade, Festa e Memória.
2.1. AS SOLENIDADES
"As solenidades são constituídas pelos dias mais importantes, cuja celebração começa no dia precedente com as Primeiras Vésperas. Algumas solenidades são também enriquecidas com uma Missa própria para a Vigília, que deve ser usada na véspera quando houver Missa vespertina". Estas celebrações tem orações, leituras e cantos próprios ou retirados do Comum.
2.2. AS FESTAS
"As festas celebram se nos limites do dia natural por isso, não têm Primeiras Vésperas, a não ser que se trate de festas do Senhor que ocorrem nos domingos do Tempo Comum e do Tempo do Natal, cujo Ofício substituem". Na Missa, as orações, leituras e cantos são próprios ou do Comum.
2.3. AS MEMÓRIAS
A memória é uma recordação de um ou vários santos ou santas em dia de semana. Sua celebração se harmoniza com a celebração do dia de semana ocorrente, segundo as normas expostas na Instrução Geral sobre o Missal Romano e a Liturgia das Horas.
As memórias são obrigatórias ou facultativas. A única diferença entre os dois tipos de memória é que as memórias obrigatórias (como seu nome sugere) devem necessariamente ser celebradas e as memórias facultativas podem ser celebradas ou omitidas, segundo se considere oportuno. Quanto ao modo de celebrá-las, procede-se da mesma maneira em ambos os casos.
2.4. COMEMORAÇÕES
As memórias obrigatórias, que ocorrem nos dias de semana da Quaresma e nos dias 17 a 24 de dezembro, podem ser celebradas como memórias facultativas. Neste caso são chamadas simplesmente de comemoração.
A celebração de todos os fiéis defuntos, por não ter caráter de solenidade, festa ou memória propriamente ditas, é chamada pela Igreja de Comemoração. Trata se de uma Comemoração muito especial, celebrada mesmo quando ocorre em domingo.
INDICAÇÕES PARTICULARES
OS LECIONÁRIOS
As leituras indicadas nos Lecionários foram dispostas da seguinte maneira: para os domingos e algumas festas temos um ciclo de três anos (está no Lecionário Dominical): A - Mateus; B Marcos; C Lucas. O evangelho de João é proclamado em algumas solenidades e também durante alguns domingos do ano B. Para os dias de semana o Evangelho tem um ciclo anual e as leituras um cliclo bienal um para os anos pares e outro para os anos ímpares (está no Lecionário Semanal). Para as festas e algumas memórias dos santos, temos leituras próprias, indicadas no Lecionário Santoral.
DIAS SANTOS DE GUARDA
"Dias de festa", "dias de preceito", "festas de preceito" ou, como se diz, “dias santos de guarda", são dias em que "os fiéis têm obrigação de participar da Missa e devem abster-se das atividades e negócios que impeçam o culto a ser prestado a Deus, a alegria própria do Dia do Senhor e o devido descanso do corpo e da alma” (cân. 1247).
O domingo é o dia de festa por excelência, em toda a Igreja. No Brasil, além do domingo, as festas de preceito são as seguintes: Natal do Senhor Jesus Cristo (25 de dezembro); SS. Corpo e Sangue de Cristo (quinta feira após o domingo da Santíssima Trindade); Santa Maria Mãe de Deus (1° de janeiro); Imaculada Conceição de Nossa Senhora (8 de dezembro).
As celebrações da Epifania, da Ascensão, da Assunção de Nossa Senhora, dos Santos Apóstolos Pedro e Paulo e a de Todos os Santos ficam transferidas para o domingo, de acordo com as normas litúrgicas.
Transferência para os domingos do tempo comum de celebrações que ocorrem num dia de semana.
        Para promover o bem pastoral dos fiéis, é lícito transferir para os domingos do Tempo Comum as celebrações pelas quais o povo tem grande apreço (p. ex. as festas dos(as) Padroeiros(as)) e que ocorrem durante a semana, contanto que, na tabela de precedência, elas se anteponham ao próprio domingo. Estas celebrações podem ser realizadas em todas as Missas celebradas com o povo.
MESES, SEMANAS E DIAS TEMÁTICOS
"A comunidade deve celebrar a sua vida na liturgia (...). Mas deve celebrá-la à luz de Jesus Cristo ressuscitado, vivo, presente e atuante na comunidade, e não à luz de um tema, de uma ideia (...). Deve celebrar a sua vida, sim, com os problemas que lhe tocam mais de perto; mas à luz da palavra viva, corno o único tema... E quando não se penetra profundamente na palavra de Deus, na docilidade do Espírito, facilmente pode-se cair na moralização. (...) Assim, o domingo celebra realmente a vida da comunidade, nos seus diversos coloridos, mergulhada na única vida do Ressuscitado que lhe dá vida”.
A liturgia não pode se tornar lugar para discutir soluções e respostas para os temas e problemas que afligem a comunidade. A liturgia "não esgota toda a ação da Igreja" (SC 9). Ele é, sim, "o cume para o qual tende a ação da Igreja e, ao mesmo tempo, é a fonte donde emana a sua força" (SC 10).
A liturgia não é primordialmente o lugar de evangelização e conscientização. Ela "não pode ser aproveitada (usada) quase que exclusivamente para fins que não lhe pertencem. Pois seu objetivo é a celebração da presença viva do mistério da vida. Daí se poderá concluir também que a missa não tem tema. Ela é o tema! Existem coloridos diferentes para a celebração, segundo as 'cores' da vida da comunidade. Mas o único tema é sempre o mesmo na diversidade das situações: a luz do mistério pascal nas 'cores' diferentes da vida trazida com seu mistério para o encontro da celebração dominical”.
Para dar aos meses e dias temáticos o seu justo lugar, é importante que a Equipe de Pastoral Litúrgica prepare bem a celebração, não reproduzindo apenas folhetos e subsídios oferecidos. Na missa, os "temas" podem ser lembrados no início (recordação da vida), na homilia e nas preces dos fiéis.
Fonte: Guia Litúrgico-Pastoral, CNBB
Montagem: Pe. Renato, SJ.

Fonte: http://www.abcdacatequese.com/index.php/partilha/recursos/doc_view/2654-ano-liturgico-ritmos

quinta-feira, 16 de outubro de 2014

PLANEJAMENTO E METODOLOGIA NA CATEQUESE

                      Formação para catequistas 11-10-2014
I - PLANEJAMENTO CATEQUÉTICO. Um caminho a percorrer… um itinerário...
A prática pedagógico-catequética exige do catequista:
* Espiritualidade
* Inserção na comunidade
* Capacitação para a comunicação da Palavra de Deus

Partindo do pressuposto que Catequese é:
* “Um processo de educação da fé, onde se estrutura a conversão a Jesus Cristo. Sempre mais se impõe uma educação permanente da fé que acompanhe o homem por toda a vida e se integre em seu crescimento global” (CR 129)
* Um “Processo dinâmico e abrangente de educação da fé, um itinerário, e não apenas uma instrução” (CR 281)
A Catequese é um processo = a realização contínua e prolongada de atividades para que se alcance os objetivos.
Habilidade   -  Determinação -     Unidade     - Sintonia
Criatividade - Conhecimento - Sensibilidade - Flexibilidade
É preciso considerar:
* O tempo necessário para a sua realização,
* Clareza dos objetivos a serem atingidos,
* Condições favoráveis para um bom desenvolvimento do conteúdo e do crescimento de nossos catequizandos como pessoas e cristãos.
* Por Onde caminhamos? Com quem caminhamos?

II – PLANEJAR: Planos e Projetos
Planejar é fazer a experiência da reflexão antes de tudo!
É preciso pensar a ação: ANTES, DURANTE e DEPOIS de qualquer atividade.
Por uma catequese mais comprometida e renovada! Uma ação planejada leva ao crescimento.
* Uma catequese de responsabilidade
* A experiência da igualdade
* O grupo amadurece, cresce e se compromete

III - METODOLOGIA
Elementos metodológicos para um Encontro de Catequese
* MOTIVAÇÃO: Catequista; linguagem; espaço; recursos; tempo; oração; compromisso...
* INTERIORIZAÇÃO: Peregrinação para dentro de si mesmo; encontro pessoal e comunitário com Jesus Cristo...
* EXPRESSÃO: Gestos; palavras; escrita; cantos; silêncio; atividades corporais, dinâmicas; diálogo...
* MEMORIZAÇÃO: Fórmulas da fé; mensagem; cristã; doutrina; textos bíblicos; ritos e orações...
* SENSIBILIZAÇÃO: Engajamento; atividades que despertem para a fé, esperança e caridade; compromisso cristão; engajamento pastoral; conversão; vida cristã coerente...

ALGUMAS EXIGÊNCIAS:
* Formação e transformação, Teoria e prática
* “Aprender a aprender”
* Atitudes pedagógicas orientadas pela pedagogia divina e catequética
Esse caminho, itinerário ou método deve ter características muito próprias por causa da especificidade da fé e da pessoa que deseja crescer na fé e chegar à maturidade na fé.

UM CAMINHO COLETIVO QUE SE FAZ CAMINHANDO: em busca de uma re-ligação, re-encantamento; de uma vida com-paixão; integração; sensibilidade; que respeite a condição de adultos das pessoas em formação e, portanto, sua necessidade de autonomia, co-responsabilidade e liberdade.

INSPIRAÇÃO CATECUMENAL (alguns pontos)
1. Passagem de uma catequese SACRAMENTALIZADORA para uma catequese EVANGELIZADORA
2. Cristo como centro e referência da catequese
3. O papel fundamental da comunidade cristã
4. A interação catequese-liturgia

ANEXOS:

CATEQUESE TRADENDAE (exortação apostólica de São João Paulo II, sobre a catequese do nosso tempo)

A catequese foi sempre considerada pela Igreja como uma das suas tarefas primordiais, porque Cristo ressuscitado, antes de voltar para o Pai, deu aos Apóstolos uma última ordem: fazer discípulos de todas as nações e ensinar-lhes a observar tudo aquilo que lhes tinha mandado (Mt 18,19s).
Deste modo lhes confiava Cristo a missão e o poder de anunciar aos homens aquilo que eles próprios tinham ouvido do Verbo da Vida, visto com os seus olhos, contemplado e tocado com as suas mãos (1Jo 1,1). Ao mesmo tempo, confiava-lhes ainda a missão e o poder de explicar com autoridade aquilo que Ele lhes tinha ensinado, as suas palavras e os seus atos, os seus sinais e os seus mandamentos. E dava-lhes o Espírito Santo, para realizar tal missão.
Bem depressa se começou a chamar catequese ao conjunto dos esforços envidados na Igreja para fazer discípulos, para ajudar os homens a acreditar que Jesus é o Filho de Deus, a fim de que, mediante a fé, tenham a vida em Seu nome (Jo 20,31), para os educar e instruir quanto a esta vida e assim edificar o Corpo de Cristo. A Igreja nunca cessou de consagrar a tudo isto as suas energias.

A CATEQUESE A PARTIR DE JESUS CRISTO
A Catequese que busca transmitir a mensagem de amor e esperança presente na História da Salvação, pela caminhada do povo de Deus, deverá respeitar o processo de desenvolvimento do ser humano.
A Palavra de Deus é a mesma para todos, mas cada pessoa, a cada idade, tem uma maneira diferente de receber a mensagem.
É preciso ir ao encontro das pessoas procurando aceitá-las, respeitando suas características e realidade. Assim fazia Jesus, indo ao encontro de cada um, respeitando sua realidade de vida.

Fonte:
Trechos do material da ESCOLA DE CATEQUESE DO SUL-1 de 2012 e 2014
Material pesquisado na internet

domingo, 12 de outubro de 2014

COMUNICAÇÃO NA CATEQUESE

Formação para catequistas 04-10-2014

Desafios na Catequese de Crisma

1) MOTIVOS QUE LEVAM OS JOVENS A PROCURAR O SACRAMENTO DA CRISMA:
·       Seguir a tradição religiosa, social ou familiar;
·       Garantir um "documento" ou certificado para "facilitar" o casamento na Igreja;
·       Integrar-se na comunidade e assumir um compromisso;
·       Aprofundar o conhecimento religioso e a vivência da fé;
·       Procura de uma experiência grupal
2) TEMPO DE PREPARAÇÃO
·       Prevalece a duração de seis meses a um ano. Há, porém, experiências significativas de até dois anos de preparação;
·       Em alguns lugares, o curto prazo (menos de três meses) revela descuido e superficialidade na preparação.
3) PRINCIPAIS MOTIVOS DE DESISTÊNCIA
·       Desinteresse da família e dos próprios jovens;
·       Catequese monótona, desinteressante, desligada da vida;
·       Outros compromissos, como estudo, trabalho, lazer;
·       Horários inadequados;
·                 Medo do compromisso.
4) FRACO ENFOQUE VOCACIONAL
·       Geralmente é fraco e não mexe com a vida dos jovens. Não incentiva nem acompanha os crismandos na sua busca. Poucos continuam engajados depois da crisma.

Fonte: Livro da Crisma - Confirmados e Comprometidos - editora Paulus


Para todos os catequistas

OBJETIVO DA CATEQUESE
“A catequese, de fato, tem por objetivo último fazer ecoar e repercutir a Palavra de Deus”(CR 30).
POR QUE A CATEQUESE RENOVADA?
“A renovação atual da catequese nasceu para responder aos desafios de uma nova situação histórica. Esta exige a formação de uma comunidade cristã missionária que anuncie, na sua autenticidade, o Evangelho e o torne fermento de “comunhão e participação na sociedade e de libertação integral do homem” (CR 30).
EM QUE CONSISTE A RENOVAÇÃO DA CATEQUESE; NO CONTEÚDO OU NA FORMA?
Diz o Diretório Catequético Geral (1971), nº 2: “Impõe-se uma evangelização renovada e não apenas baseada na tradição cultural. Os homens que crêem hoje não são inteiramente iguais aos homens que creram em épocas passadas. Surge, daí, a necessidade de assegurar a perenidade da fé e, ao mesmo tempo, de propor a mensagem da salvação de maneira nova”. A mensagem é a mesma.
MODELO E FORMA DE COMUNICAÇÃO NA CATEQUESE
O decreto do Concílio Vaticano II, sobre  a Palavra nos apresenta o modelo de comunicador:
“Deus, em sua bondade e sabedoria, quis revelar-se a si mesmo... Deus fala aos homens como a amigos e com eles conversa” (DV 2).
Vamos observar, a pedagogia e a comunicação de Jesus.
·       Quem fala?
·       Como Deus fala?
·       O que comunica?
·       A quem se dirige?
·       Que obstáculos encontra?
Vejamos isto em alguns textos: Fl 2,5-11; Lc 24,13-35; Lc 15,11-32; Mt 14,13-22; Lc 19,1-10; Lc 18,18-29. (em grupos) E o ponto alto da revelação de Deus encontra-se na Encarnação de seu Filho Jesus. E, Cristo, “é Ele próprio o primeiro e o maior dos evangelizadores” (EN 7). “É a própria ‘Palavra de Deus ’feita carne’ (CR 50) e que permanece na Igreja que nasce da ação evangelizadora dos doze apóstolos e é enviada por Jesus. Assim, é a Igreja toda que recebe a missão de evangelizar” (EN 15).           
Jesus, então, para manter inalterado e vivo o Evangelho, suscitou e conserva na Igreja a Tradição, a Escritura e o Magistério, onde as “comunidades dos discípulos de Jesus não estão a serviço de si próprios, mas dos outros” (CR 66).
http://comunicacatequese.blogspot.com.br/2010/03/httpwww.html

O que está faltando na nossa catequese?

(em grupo)

CRISTO RESSUSCITADO - Mensagem

Jesus Cristo ressuscitou! Somos convidados a descobri-lo, a vivê-lo, a conhecer e anunciar a sua Palavra!
É pela ação de sua Palavra que Cristo ressuscitado caminha conosco, nos ensina e abre nossos olhos, nossos ouvidos e nosso coração à sua presença.

Senhor, que nosso coração seja sempre terreno fértil para acolher a vossa palavra e a colocar em prática, tendo os mesmos sentimentos de Cristo. Amém.