sábado, 19 de abril de 2014

PROCLAMAÇÃO DA PÁSCOA

Na Vigília Pascal, temos o ponto alto da Festa da Páscoa.  É uma liturgia rica em símbolo e significado.

Aqui apresentamos o "Exulte" canto de proclamação da ressurreição do Senhor, (após a Bênção do Fogo e a procissão do Círio Pascal) encerrando a Celebração do Fogo, a primeira parte desta solene celebração.
(Veja mais detalhes em http://abcdiocesedemogi.blogspot.com.br/2014/04/pascoa-do-senhor.html)
Apreciemos...

(Quando todos estiverem na igreja, mantêm-se as velas acesas e canta-­se a proclamação da Páscoa.)

  • Exulte o céu, e os anjos triunfantes,/ mensageiros de Deus  desçam cantando;/ façam soar trombetas fulgurantes,/ a vitória de um rei anunciando.
  • Alegre-se também a terra amiga,/ que em meio a tantas luzes resplandece;/ e, vendo dissipar-se a treva antiga,/ ao sol do eterno rei brilha e se aquece.
  • Que a mãe Igreja alegre-se igualmente,/ erguendo as velas deste fogo novo,/ e escutem reboando de repente,/ o aleluia cantado pelo povo.
O Senhor esteja convosco.
AS: Ele está no meio de nós!
Corações ao alto.
AS: O nosso coração está em Deus.
Demos graças ao Senhor, nosso Deus.
AS: É nosso dever e nossa salvação.
  • Sim, verdadeiramente é bom e justo/ cantar ao Pai de todo o coração/ e celebrar seu Filho, Jesus Cristo,/ tornado para nós um novo Adão.
  • Foi ele quem pagou do outro a culpa/ quando por nós à morte se entregou:/ para apagar o antigo documento,/ na cruz todo o seu sangue derramou.
  • Pois eis agora a Páscoa, nossa festa,/ em que o real Cordeiro se imolou:/ marcando nossas portas, nossas almas,/ com seu divino sangue nos salvou.
  • Esta é, Senhor, a noite em que do Egito/ retirastes os filhos de Israel,/ transpondo o Mar Vermelho a pé enxuto,/ rumo à terra onde correm leite e mel.
  • Ó noite em que a coluna luminosa/ as trevas do pecado dissipou,/ e aos que creem no Cristo em toda a terra/ em novo povo eleito congregou!
  • Ó noite em que Jesus rompeu o inferno, ao ressurgir-da morte vencedor:/ de que nos valeria ter nascido/ se não nos resgatasse em seu amor?
  • Ó Deus, quão estupenda caridade vemos no vosso gesto fulgurar:/ não hesitais em dar o próprio Filho/ para a culp a dos servos resgatar.
  • Ó pecado de Adão indispensá­vel,/ pois o Cristo o dissolve em seu amor;/ ó culpa tão feliz, que há merecido/ a graça de um tão e grande redentor!
  • Pois esta noite lava todo o crime,/ liberta o pecador dos seus grilhões;/ dissipa o ódio e dobra os poderosos,/ enche de luz e paz os corações.
  • Ó noite de alegria verdadeira,/ que prostra o faraó e ergue os hebreus,/ que une de novo ao céu a terra inteira,/ pondo na treva humana a luz de Deus.
  • Na graça desta noite o vosso povo/ acende um sacrifício de louvor;/ acolhei, ó Pai santo, o fogo novo:/ não perde, ao dividir-se, o seu fulgor.
  • Cera virgem de abelha generosa/ ao Cristo ressurgido trouxe a luz:/ eis de novo a coluna lumi­nosa,/ que o vosso povo para o céu conduz.
  • O círio que acendeu as nossas velas/ possa esta noite toda ful­gurar;/ misture sua luz à das es­trelas,/ cintile quando o dia des­pontar:
  • Que ele possa agradar-vos co­mo o Filho,/ que triunfou da mor­te e vence o mal:/ Deus, que a todos acende no seu brilho,/ e um dia voltará, sol triunfal.

(Terminada a proclamação da Páscoa, apagam-se as velas e todos sentam-se para acompanhar as leituras bíblicas.)
FELIZ PÁSCOA!

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